Descobre em si menina, revela-se em rocha
Fortaleza de si mesma, é água, é moldada
Transborda e contorna, preenche espaços
Em simplicidade é ingênua, é doce
É mel de cana, é rapadura, dura, doce...
Chora sem palavras, sem motivo
Por que apenas chora
Se assim lhe transbordam as lágrimas
Que são de sal, mas são doces
Quando chora
Por que a menina pequena é doce
Seus olhos são pretos, cor de amora...
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