A folha estava branca, sem vida
o lápis sem ponta estava ali, ao lado.
Olhava para o papel e nada via,
não tinha linha, não tinha cor.
Olhava para o lápis e nada vinha,
sabia que aqui dentro tinha, tinha muita cor,
mas o lápis não ganhava vida e minhas mãos
que tanto escreviam,
agora não mais sabiam seque, usar o apontador.
Meus olhos alternavam do papel para o lápis
na esperança de nascer uma, ao menos uma frase
por que eu sabia, uma frase já valia para acalmar esse pranto
que nascia, sem palavras macias para enfeitar o papel.
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