O corpo imóvel se contrai
o coração acelerado bate descompassado
o sangue esquenta e o nó rapidamente ate a garganta chega
uma vontade de gritar que se cala, o grito se abafa
e o choro vem, vem em coro, em melodia triste
sinfonia dolorida, não querida, mas que vem.
Pouco a pouco o rosto fica molhado
o gosto é salgado nos grosos lábios
o som emitido é abafado e ela se encolhe
tem gente no quarto ao lado.
Antes que o dia amanheça ela dorme
o corpo cansado ao sono se entrega
Quando o dia clareia e ela desperta
o sorriso ja está colado nos lábios
é mais um dia que a espera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário