Pelos pequenos quadradinhos brancos da tela me concentro para ver a lua
Chego perto, encosto o rosto
Fecho um olho e abro o outro
Vejo a lua
Às vezes prata, outras azul
O céu estava generoso, dava até para ver uma estrela
Alí, do lado mais claro da lua
Não era mais cheia, mas era quase
Brilhava com um diamante no meio da cidade cinza
Deixei o olhar longe e fui perdendo o foco
As luzes da cidade foram se misturando ao céu
E de repente, eu tinha um céu estrelado
Aquele céu da lembrança de criança
E eu me senti assim, pequenina, um grão em meio aquela imensidão
Uma poeira energética cheia de satisfação de estar ali
No meio daquela constelação.
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