terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Amar você

Fico me perguntando as vezes, por que eu te amo?
Por que você? Por que eu?
E me vejo sorrindo sozinha ao falar com você,
Um sorriso tão sereno, tão espontâneo que não consigo controlar,
Chego a achar que algumas pessoas me acham maluca na rua
Mas, quem não é? Ser normal me assusta.
Minhas mãos suam ao te ver, me entrego, fico vulnerável,
Você nota e seu sorriso retribui ao meu.
Meu coração palpita, descompassa quando estás longe,
mas encontra a paz e a serenidade ao te ver.
Me entrego profundamente a arte de te conhecer,
Não resisto quando seus olhos invadem a minha alma
Para decifrar cada pedacinho do meu ser.
Sou frágil sim, por que deixo você me descobrir,
E sou forte, por deixar ser assim.
Não existe nada, entre nós,
Apenas os nós que nos une.
Somos um, somos dois.
Sou seu rastro, sou seu pacto com a paz,
Você é as minhas pegadas, que jamais ficarão largadas.
É meu porto seguro e meu navio em alto mar,
É minha pele, meu cheiro, meu calor, meu respiro,
É tudo isso em mim e não sou eu.
As vezes olho pra ti e me vejo ai,
Não sei explicar, acho que ainda não souber responder
Porque que eu amo tanto você.

Quando chega a noite...

É quando chega a noite que meu coração chora,
Que implora por você,
Que questiona as razões do meu ser.
É a noite que o silêncio fala alto
Que invade meus pensamentos e me obriga a saber,
A saber quem sou, o que quero e aonde vou.
Meus medos e anseios afloram,
Converso comigo, converso com Deus.
E olhando a imensidão negra pela janela da sala,
Meus olhos enxergam o infinito,
Meu coração se abre e eu me sinto mais perto de Deus.
Nossa conversa é longa,
Não sinto medo de falar sobre minhas fraquezas,
Ele sabe de mim, muito antes de eu saber quem sou.
Entre os prédios, entre as nuvens e as estrelas,
Encontro paz no nosso amor.
Te encontro em mim, me encontro em ti,
E juntos unimos nossa dor.
E assim, meio sem querer, meus olhos choram,
E meu peito busca abrigo ao lado do teu sorriso,
Meu coração se acalma e sem mais, meus olhos descansam.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Viciada em você

Fico inebriada ao te olhar,
Sou viciada em querer sua voz escutar,
E com seu cheiro me embriagar,
E dançar a valsa dos amantes ao te abraçar.

Um sorriso seu me faz acalmar,
Suas mãos sobre minha pele me fazem arrepiar,
E eu sou pele, sou calor, sou fogo queimando ao te querer,
Sou um navio naufragando sem te ver.

Sou viciada em você,
Sonho em seu mundo me perder,
E não mais me achar, me envolver, me misturar,
E me transformar em você,

Um único copo, uma única dose,
Um único corpo que transborda,
Mistura suor, mistura amor, mistura sabor,
Me da vertigem, me endoidece, me estremece.

Em nuances, em sombras, a luz faz a moldura,
E eu me entrego, me liberto em tintas criando nossa pintura,
Descobrindo e aprendendo uma nova forma de colorir a tela,
São novas cores, em sabores que selam nossa mistura.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Um sorriso pra mim

Tiraria do seu coração a tristeza,
Encheria esses lábios de um sorriso eterno,
Preencheria cada espaço de solidão,
Desse coração apertado,
Que chora de medo, que esta cheio de anseios,
E que luta para encontrar a paz.
Ah, seu eu pudesse apenas com um olhar,
Te fazer acreditar e fazer o mundo parar,
Para que você entenda que o tempo vai passar,
Que essa dor vai curar,
e tudo encontrará um lugar seguro para estar.
Queria ter o poder do tempo, dos argumentos,
Queria fazer o relógio andar pra trás,
Queria fazer o tempo andar pra frente,
Mudar a órbita da terra, fazer o mundo girar ao contrario,
Para quem sabe, de ti ter sempre um sorriso,
A alegria dos seus olhos...
Mas de mim, fica apenas o desejo, muitas preces e um amor.

É preciso seguir

Não é porque o mar esta turvo que não existe beleza,
Assim que a chuva passar e a estiagem chegar,
A cores voltarão a aparecer e a magia voltará a brilhar no mar.
Não é porque os olhos estão tristes que não existe cor,
Quando a dor passar eles voltarão a sorrir,
E não haverá mais espaço para chorar.
Um passo de cada vez é preciso dar,
Para não ter que ter dois para voltar.
É preciso respeitar o tempo sem lamento,
Cada dia, é um nova oportunidade para se refazer, para se encontrar,
Para acertar os ponteiros e o relógio consertar.
Acredite, as horas não voltam atrás,
O que passou, passou, não volta jamais.
Apenas o futuro poderá ser reescrito,
O que já foi escrito ficou pra trás,
Nas lembranças, nas memórias,
Nas bagagens da historia.
Descubra como e faça novas malas,
Leve apenas o que de bom ficou,
E comece mais uma viagem,
Porque é preciso seguir...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dualidade

As vezes a gente morre de sede em frente ao mar.
As vezes está tudo tão perto,
Mas não conseguimos alcançar.
As vezes sorrimos sem ter motivos pra sorrir,
E outras vezes, com tantos motivos os lábios não sabem sorrir.
As vezes o medo assusta a alma,
Mas as vezes, nos da força e esperança pra seguir.
As vezes o choro é de tristeza,
Mas as vezes é a alegria que faz chorar.
E as lagrimas que deveriam arder de dor,
Descem para a alma lavar.
O amor as vezes machuca,
Mas as vezes vem pra durar,
Pra ficar na historia da alma
E dela nunca mais escapar.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Olhos felinos

Acuada, uma felina assustada,
Olhos negros que tudo vê,
Mas que pouco sabe distinguir,
Sente o amor, sente a dor, sente o medo.
Se entrega sem preço e foge quando a segurança a abandona,
Seus próprios sentimentos amedrontam,
A caixinha mágica do coração as vezes fica escura,
Confusa, dentro de si, se esconde,
Se fecha para entender o que se passa,
Tenta se fortalecer, pois se enfraquece quando não sabe o que acontece,
Quando por dentro se envolve em si e sacode e abala o ser,
Se entristece por sentir medo, sabe que deve ser segura de si,
Mas ela esta acuada, suas garras presas e atrás do sofá se afasta do mundo,
Os olhos tristes mostram uma felina menina, criança,
Mas passa o tempo, passam as horas e aos poucos ela volta a vida enfrentar,
O seu sorriso volta a acontecer e os olhos tristes voltam a sorrir.
Ela mais uma vez descobre, que a vida é assim,
Uns dias a gente chora, mas muitas vezes a gente rir.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sonho de cinema...

Quero em seus braços encontrar a paz,
Que meu coração sozinho esqueceu como faz,
Preciso ajustar as batidas da alma,
O tic- tac do relógio do meu coração,
Esta descompassado demais.
Sonho acordada com o dia da sua chegada,
Dos seus braços abertos que envoltos em mim,
Me faz não precisar de nada mais.
Quero seu sorriso maroto,
Seus olhos de garoto me olhando assim...
Quero um beijo de cinema,
Quero nossa vida em cena,
Nossas fotos em cartaz.
Quero ser noticia em Hollywood,
E assistir moulin rouge,
Em seus braços rapaz.
Quero a casa no campo,
De cerquinhas brancas,
Quero você demais.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Eu cresci

A boneca de olhos azuis e sorriso vermelho, voltou pra prateleira,
Brincar de faz de conta, não existe mais, virou bobeira,
Sem ingenuidade, mas sem maldade, a pureza se perdeu,
Enfim, eu cresci, da criança me despi e o adulto apareceu.

Esperei alguém me ensinar e me dizer como fazer,
Mas ninguém fez isso por mim e eu me vi assim sem saber pra onde ir.
O mundo se abriu, cheio de possibilidades, sonhos, verdades e maldades,
Que eu deveria descobrir e a partir dali, o destino estava em minhas mãos.

Dei a cara pra bater, vi meus sonhos se perderem e a responsabilidade crescer,
Muitas vezes me perdi, me encontrei e tantas me refiz,
Descobri meus “eus” e nesse mundo de gente grande aprendi a ser feliz.

Os contos de fadas e as historias encantadas ficaram para trás,
Mas seja como for, ainda acredito no amor, nos castelos e nos reis,
Minha boneca ficou guardada nas memórias do passado,
Mas quando a noite cai, nos meus sonhos, minha historia encantada se refaz.

Fragmentos

Entre as linhas das páginas, os rabiscos seguem pelas folhas brancas
Os sentimentos, molhados de tristeza, enrugam os espaços deixados
Criam vácuos, vazios, sem nada a dizer, mas que muito foi dito
São lembranças, são planos secretos de uma mente criativa.

Emoções afloram, mas não conseguem se expor em letras
Ficam presas aqui dentro, entre o peito e o estômago
Viram borboletas, viram dor, viram simples apertos
Desejos de se dizer, lembranças do que foi e amor pra seguir.

Me aperta em fragmentos de querer ter o que não se possui
Sem querer perder o que em planos é certa de querer ter
É uma vida que segue, mas deixa pra trás as lembranças
Memórias que alimentam o desejo de querer não mais esquecer.

Viver, simplesmente viver e desejar ser de si o que acredita ser
O melhor do amor, o melhor da dor, da recordação, do desejo de crescer
Engrandecer a alma, evoluir com os obstáculos e criar forças
Esperar e agradecer e, quem sabe, conseguir viver um dia de cada vez.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Cores

Tenho páginas em branco para escrever,
Esse é um livro que ainda não tem fim,
São muitas as cores que tenho para colorir,
E eu não vou desistir, vou as cores dizer sim,
Porque o arco-íris ainda esta por vir.
Eu sei, as vezes o preto predomina em mim,
Mas com o azul, ainda vou sorrir,
O amarelo, te trará pra mim,
E o verde, desenhará o jardim que desse amor eu quero construir.
As flores, de rosa eu vou pintar,
Para que esse amor, tenha força pra ficar,
E de branco, vou escrever, mas
Embora nem todos possam ver,
Terá em si, todas as cores do amanhecer.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Uma dor que dói...

São forças do universo que precisamos encontrar, quando nada mais parece existir para fazer suportar o que aflige o coração.
É uma dor que dói, que enjoa, que muda o físico.
É querer poder fazer e não ter forças.
É lutar contra o inimigo sem ter armas
É a fraqueza de se ver refém de si mesmo.
É a mágoa do mundo, do que se sente aprisionado.
É chorar um choro sofrido, sem achar respostas.
É querer sumir, desaparecer, abandonar esse mundo.
É querer ir sem desejar voltar.
É gritar aos quatro ventos, sem ter ninguem para escutar.
É derramar lagrimas de sal, sem nada conseguir molhar.
É o medo, é o modo, é como desejar disso sair.
É a ferida que parece não querer cicatrizar.
É o colo de mãe que não consegue me acalmar.
É o silêncio que parece não mais querer se comunicar.
É a solidão que fica e que me mantem assim.
É essa dor que não tem remédio aqui.
É preciso ajuda do universo pra conseguir seguir.

TPM

Um aperto no peito, uma ansiedade sem fim,
Vontade de não fazer nada e querer fazer tudo,
Querer sua presença, mas querer sumir do mundo,
Fugir e sair sem rumo, sem saber e assim ser .

Vontade de doces, de açúcar no sangue
De chorar sem saber por que,
Comercial de margarina vira filme deprê,
Ahhh! quero uma barra de chocolate Nestlé.

Quero dengo, carinho e chamego,
Mas também quero a solidão,
Não sei não, mas acho que sei la,
Quero voltar pra casa e chorar.

Não olhe muito pra mim que eu posso brigar,
Não sei muito me controlar, por isso deixe estar,
Seja gentil comigo, mas me deixe aqui no meu lugar,
Me encha de beijos, não me deixe pensar.

Ah, sai pra lá, quero aqui sozinha ficar,
Vem me abraça forte e
Diga que pra sempre vai me amar,
Ai meu Deus, quando é que essa TPM vai acabar...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sexta feira 13

Essa mania de meias palavras, de meias frases, de frases que me deixam em dúvida, que me amedrontam, frases quase feitas pra me tirar o sossego e me deixar no desassossego do que será. Prefiro verdades, nuas, cruas, claras, sem meios, sem reticências, mas não escolho o que ouço, escolho apenas o digo e o que digo é o que me mostra quem sou e o que ouço é o que me diz quem você é, e se escolhes me mostrar assim, com sombras, com nuvens, tanto faz... Já sei olhar além do que diz, sei que por trás dessas palavras tem outras falas, tem o medo de um menino assustado, que ainda sofre por querer ser o que muitos dizem que é o caminho para ser feliz.

Em versos...

A musica não pára,
a vida me endireita,
as lembranças são marcas,
e minha dor as vezes me espreita.

Sou a margem de um rio,
e por vezes me desafio,
vou e mudo a direção,
se assim te tenho em canção.

Vou vivendo e seguindo,
me lembrando e chorando em vão,
segue a mim que te mostro o caminho,
sem medo e com recordação.

Quero ser uma flor,
quero ter poucos espinhos,
quero morrer de amor,
mas não quero viver sozinho.

Tenho as armas pra seguir,
pra mover os moinhos,
vou viver sem desistir,
vou escolher o meu caminho.

Não sou fantoche,
não sou boneco,
sou eu o meu verso.

Escrevo errado,
escrevo certo,
mas o que importa,
é que eu sei o que quero.

Você pode não entender nada,
pode até ficar calada,
pode ser apenas o espelho,
e ouvir os meus conselhos.

Minhas palavras podem doer,
podem machucar,
mas podem te preencher
e você poderá me amar...

Contradições

Me surpreende a capacidade de nuances e contrastes de sensações, de sentimentos, de reações a que sou capaz…
Por vezes quero pedir seu colo e te afasto de mim,
quero dizer adeus e me jogo nos seus braços.

Quero sentir raiva, mas te tenho mais amor,
quero que esse amor as vezes se espalhe,
que se perca no ar e que não venha mais me encontrar.

Quero que todas as forças da natureza te tragam pra mim
e me deixem assim, sem saber o que dizer.
Quero pra sempre te amar, mas se em alguma curva,
o seu amor de mim se perder,
não quero te odiar, mas vou querer te esquecer,
Porque lembrar de te esquecer, me fará lembrar de você.

E eu vou voltar, vou querer por esse amor lutar,
vou mais uma vez me perder e por esse amor vou enlouquecer,
por que te amar não estava nos meus planos,
mas nos meus planos agora está te querer.
E por mais que doa, eu vou te dizer: vou te amar, vou te ter e jamais vou te esquecer.
Te tenho tanto amor que tenho medo,
Tenho medo que desista de mim,
Tenho medo de ter que te deixar,
Porque te deixar me fará perder o ar,
E se me deixares, saberei como é não mais viver.

Quero apenas te ter e viver com você,
Quero ao menos a esperança de ser feliz,
Quero te amar como nunca soube dar amor.

Quero preencher meu sorriso com a alegria do som da sua voz,
Quero ter uma vida inteira para constatar que só o seu amor me basta,
Quero fechar os olhos, deitar no seu colo e sentir a perfeita felicidade.

Quero as borboletas no estômago e o suor nas mãos ao te ver,
Quero descobrir o que a vida reservou pra nós dois,
Quero saber como é envelhecer com você.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Breve despedida

Eles se despediram mais uma vez,
Mas não se olharam nos olhos como antes,
Apenas se sentiram a distância.
A hora de dizer adeus não era a mesma pra dizer nunca mais.

Seus corações destruídos sofreram, sangraram juntos,
Eternizaram e congelaram na memória os tantos olhares trocados,
A mágica vivida, as feridas divididas e a paz jamais esquecida.
Se fizeram em cacos, espalhados, sem prazo para serem juntados.

Ele ofereceu do seu coração, apenas o pedaço que valia à pena,
Mas ela quer todos os pedaços, quer ajudá-lo a colar os cacos
E soprar ao seu ouvido que desse coração,
Não há se quer um pedaço que não mereça a sua paixão.

A pausa se fez e suas vidas foram entregues ao destino,
Jogadas ao vento como bolinhas de sabão,
Como borboletas que procuram uma direção,
E com a certeza que essa dor não será em vão.

O amor ficou e o sorriso, a memória guardou,
Seus olhares não serão jamais esquecidos,
E o tempo, não há de ser inimigo
dessa linda história de amor.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Reencontro

São duas almas que se encontram,
São milhares de anos que se procuram,
São dificuldades que enfrentam,
São olhos que se buscam.

São corpos que não sabem se separar,
São lagrimas que há mil anos escorrem pelo medo de não se achar,
São corações que querem se acalentar.

É o amor que achou o seu lugar,
É essa a vida que finalmente decidiu nos juntar,
É a nossa chance de viver e de se amar,
É ate sentir medo, mas com a certeza que a ajuda divina ao nosso lado está.

É querer de verdade pra nunca mais ter que te deixar,
É se entregar sem medo de errar,
É ter força e acreditar que chegou a nossa hora e o nosso amor nos nossos braços finalmente se deleitará.

Antônimos

Um coração que chora a dor de perder um amor,
Um coração que sorri a entrega de um novo amor,
Um amor que perde,
Um amor que ganha,
Um encontro e um desencontro.
São historias que começam, enquanto outras terminam,
É felicidade, é dor,
É o inicio e é o fim.
É a vida que segue marcada por antônimos,
São vidas que nascem, enquanto outras morrem...
É preciso anoitecer para depois raiar o dia.
Quando a dor chegar e a força te faltar,
Quando acreditar que não há mais pelo quê lutar e a tristeza te assolar,
Quando nem mesmo no amor acreditar...
Olhe o Céu numa noite escura,
Deite em frente ao mar e procure as estrelas contar.
Verás que és um pequenino ponto no universo,
Que seus problemas não tem a magnitude do todo, e
Quando a essa consciência chegar,
Sorria e perceba que cada um carrega a cruz que pode suportar e
Que seu ponto, assim como o universo, tem o seu lugar e
Todas as razões para estar e se encontrar, na perfeita cadeia da vida.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Será uma longa estrada para alcançar a paz, serão muitos os buracos e percalços para transpor, mas nossas mãos estão juntas, os nosso olhos buscam um mesmo ponto e ao seu lado, o nosso amor que já esta selado, encontrará o caminho, suportará os desafios e se fortalecerá com cada conquista alcançada. Mas se ao longo dessa caminhada, você sentir medo, suavemente segure minhas mãos e me abrace forte, que a energia que vem do meu coração te preencherá e sua força voltará para o mesmo lugar, te dando coragem para continuar e dure o tempo que durar, nosso amor chegará ao ponto onde os nossos corações, não mais lutarão para ocupar o lugar onde por natureza deveriam estar.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A estrada ficou pra trás...

Com uma mochila nas costas ele se despede e sai,
Sai sem saber pra onde ir, sem destino,
Sem direção certa a seguir.
Mas ele sai, fecha a porta e sem olhar para trás segue,
Seu peito esta ferido, seus olhos estão inundados
E de pé descalços, despido de cascas, de orgulho ferido,
Ele busca de novo se encontrar.
Mas o tempo é curto e o peso dos retratos do passado
Na mochila, são pesados demais.
A porta que foi batida com força, parece se abrir logo atrás
E ele volta, volta para tirar os retratos guardados,
Põe de volta na prateleira, um a um,
E volta a ligar os fios, conecta de novo
Passado e presente e segue em frente.
A mochila agora guarda outros retratos
Que eram presente e agora se tornaram passado,
Esta lá, no canto da sala, esperando de novo
Uma nova oportunidade para voltar a seguir
Por aquela estrada que ficou agora desolada,
Sem saber ao certo se voltará a ser desbravada.

Ela chora, seu coração no meio do nada se faz,
Sua dor sabe que não mudará nada jamais,
Seu corpo trêmulo reage ao medo,
Seus olhos que antes eram serenos
Agora choram, se inundam com lágrimas doídas,
Agonias retidas de não poder se expor.
Suas mãos geladas contradizem seu coração
Que queima o peito e se confunde em defeitos
Do fim de uma relação.
Ela observa ele caminhar de volta,
Dele vê apenas as costas e seu amor que ele leva embora,
Era o fim ou era uma pausa?
Seu coração que tão rápido batia
Não tinha tempo pra pensar, apenas lágrimas escorriam
Vendo ele voltar.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Olhe bem no fundo dos meus olhos e varra cada espaço da minha alma,
Reconheça a grandiosidade do meu amor, mas
Só depois enxugue as minhas lagrimas e com toda dor que tiver,
Retire forças de onde não houver e
Diga que não mais me quer.
Só assim te deixarei partir,
Pois reconhecerei que essa luta eu perdi e
Viverei à mercê do erro que cometi.
Não te julgarei e aceitarei,
Deixarei você ir, mas
Morrerei vendo você partir.
Ela vaga pelas esquinas e becos das rua vazias, sua memória tem pelas paredes quadros e retratos de momentos congelados, são fotos que ficaram e gravaram fatos da história, são lembranças que pontuam mágica, a mágica de viver uma vida sem medo, uma entrega sem preço, um marco de amor; As cores eram vivas, tudo radiava luz e sorrisos cintilantes emolduravam as fotografias, o magnetismo dos corpos preenchiam espaços inexistentes e agora tudo esta sem brilho, tudo se repele e nada se atrai. Hoje não tem lua, e ela caminha pelas ruas escuras das curvas do seu coração...
A tempestade se armou no meu peito, minhas lágrimas rolam como um rio desgovernado depois de uma enchente, meu coração quase pára de tão rápido que bate, minhas mãos tentam segurar seu choro, mas me escapa. Medo, sinto medo de te perder, suas palavras são duras demais, e a razão me diz que é assim, o preço do amor é alto, é alto para se conquistar, é frágil para se acabar; O tremor no corpo me diz que não sou forte o bastante para suportar e a rosa de espinhos do meu coração, só você poderá alcançar, por isso, me deixe ficar apenas se souber me perdoar e se ainda puder olhar nos meus olhos e enxergar a minha alma dizer que meu amor por ti, tão facil assim não vai se acabar...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

As vezes...

“As vezes a gente erra e faz doer sem querer,
As vezes nos deixamos levar por momentos e maculamos sentimentos sem perceber,
As vezes a fraqueza é forte e o preço é caro demais pra merecer,
As vezes a verdade não parece verdade, mas será maldade se você não crer,
Ouça minhas palavras com os ouvidos do coração e ele saberá reconhecer,
Que não há mais verdade que a verdade que há, quando digo que amo você .
Você ate poderá não me deixar ficar,
Mas os nossos olhos, olham para o mesmo lugar
E mesmo que eles tenham que se despedir,
Jamais deixarão de se procurar.”