A musica não pára,
a vida me endireita,
as lembranças são marcas,
e minha dor as vezes me espreita.
Sou a margem de um rio,
e por vezes me desafio,
vou e mudo a direção,
se assim te tenho em canção.
Vou vivendo e seguindo,
me lembrando e chorando em vão,
segue a mim que te mostro o caminho,
sem medo e com recordação.
Quero ser uma flor,
quero ter poucos espinhos,
quero morrer de amor,
mas não quero viver sozinho.
Tenho as armas pra seguir,
pra mover os moinhos,
vou viver sem desistir,
vou escolher o meu caminho.
Não sou fantoche,
não sou boneco,
sou eu o meu verso.
Escrevo errado,
escrevo certo,
mas o que importa,
é que eu sei o que quero.
Você pode não entender nada,
pode até ficar calada,
pode ser apenas o espelho,
e ouvir os meus conselhos.
Minhas palavras podem doer,
podem machucar,
mas podem te preencher
e você poderá me amar...
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