Acuada, uma felina assustada,
Olhos negros que tudo vê,
Mas que pouco sabe distinguir,
Sente o amor, sente a dor, sente o medo.
Se entrega sem preço e foge quando a segurança a abandona,
Seus próprios sentimentos amedrontam,
A caixinha mágica do coração as vezes fica escura,
Confusa, dentro de si, se esconde,
Se fecha para entender o que se passa,
Tenta se fortalecer, pois se enfraquece quando não sabe o que acontece,
Quando por dentro se envolve em si e sacode e abala o ser,
Se entristece por sentir medo, sabe que deve ser segura de si,
Mas ela esta acuada, suas garras presas e atrás do sofá se afasta do mundo,
Os olhos tristes mostram uma felina menina, criança,
Mas passa o tempo, passam as horas e aos poucos ela volta a vida enfrentar,
O seu sorriso volta a acontecer e os olhos tristes voltam a sorrir.
Ela mais uma vez descobre, que a vida é assim,
Uns dias a gente chora, mas muitas vezes a gente rir.
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