segunda-feira, 11 de junho de 2012

Parou o tempo,
parou o mundo.
la fora nada se ouvia,
aqui dentro, só os corações batiam.

A chuva caia dentro de casa,
muita água, muita água molhada,
água quente, de sal
que se mistura doce.

E o batuque dos corações
e o barulho da chuva
e a água doce, de sal
e muito calor, muito calor...

A noite era fria, mas não era frio,
Só quem realmente sabe, é que sente,
o ar tava quente, as paredes queimavam,
o sofá ardia.

E de repente, em um rompante, atravessando o momento
além dos corações, do barulho da chuva,
dos murmurios, dos sussurros,
Invadiu o Silêncio

O silêncio das almas
que transcende
que se mistura com o todo
que vira uno e recai na paz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário