Sigo andando por linhas retas
por traços curvos, saltando os picos
atravessando portas abertas
As vezes entreabertas.
Fecho algumas janelas
deixo coisas pra tras,
Me desfaço das dores
E carrego novos amores
troco de cores, me refaço
faço novos laços, alguns nós
me desprendo e de novo me amarro
salto e corro, mas eu me acho.
Tropeço e as vezes ate caio,
Mas me levanto, por que
Só de mim não me despeço
Não me abandono
Mas não ando pra tras
deixo no passado
o que um dia virou presente
mas agora é passado
trago pro presente
somente o que em minha mente
se fez marcado, por ser não mais do passado,
mas do meu eterno presente.
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