terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Uma carta para mim

Sem graça, muitas vezes me vejo, sinto falta de partes de mim, as vezes me olho no espelho e sinto falta de coisas que não vejo mais, da alegria que outrora me enfeitava o rosto. Me vejo num momento reflexivo mas também confuso, não gosto de não ter as rédeas, não aprendi muito bem a esperar, queria muito agora, mas sei que a ansiedade não vai me ajudar, preciso ter paciência e esperar, deixar o tempo agir e me mostrar o que devo fazer, aonde ir. Tem sido difícil fazer com que meu coração obedeça a razão, eles não tem se entendido muito bem, não tenho sabido administrar isso, eles traçaram objetivos diferentes e travaram uma batalha, batalha essa que tem me deixado cansada, por vezes ate exausta, o problema é que me pergunto se não deveria deixar que o meu coração seguisse em frente, tomasse a dianteira. É difícil quando não se quer fazer o que tem que ser feito. Preciso colocar meus pensamentos em ordem, arrumar as prateleiras, entender que não há mais nada que eu possa fazer. Preciso viver, me desapegar da vontade de achar que preciso ter respostas sempre. Vou me permitir errar, não posso deixar que os conflitos me impeçam de seguir em frente, sei que uma fase difícil virá, mas é assim mesmo que a vida se apresenta, se é assim que tem que ser, vou lutar e fazer por merecer.

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